Já falamos aqui da nossa musa Martha Graham e sua trajetória que a levou a se tornar uma das artistas mais importantes do século XX.
Hoje a gente vai falar de alguns princípios básicos que compõem o método e consequentemente as aulas de Graham.
O método Graham cria uma profunda relação entre a respiração e o movimento, e dá ênfase ao contato com o chão. Outro foco essencial do método é o centro do corpo (core ou powerhouse) como principal fonte de trabalho, onde Martha acreditava ser a origem da vida, e que as emoções, os sentimentos e os movimentos são vistos primeiro nessa região central de equilíbrio.
Por isso, a contração é o principal fundamento da técnica Graham: ela começa a partir da pelve e vai subindo toda a espinha dorsal até atingir o pescoço e a cabeça.
O espaço entre cada vértebra vai aumentando à medida que a contração se desenrola pela espinha dorsal. A cabeça e o pescoço se mantêm alinhados com a coluna vertebral e cada contração é realizada durante a expiração.
Assim, para movimentos de tórax, ombros e pescoço acontecerem de forma orgânica, é necessário o processo de contração que começa na pelve.
Atualmente muitos coreógrafos reinventam, adaptam e transformam a contração original da técnica de Graham.
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