Ana Luiza Favilla é um tipo de talento da dança que a gente reconhece de longe. Não foi à toa, que, no Congresso de Dança Moderna do ano passado, ao participar do I Prêmio Dança Moderna – que dá direito a uma bolsa de estudos em escolas de dança moderna em NY – , a professora Ana Marie Forsythe (diretora do departamento de Horton da Ailey School) não teve dúvidas e logo a escolheu para levar a premiação. Mais que merecida! 🙂
Essa linda bailarina soube aproveitar a oportunidade: se dedicou e passou no processo seletivo para o curso de aprofundamento da Ailey School, onde continuou estudando por um ano e em breve estará de volta em nossas terras tupiniquins, trazendo uma super bagagem de conhecimento e experiência!
Batemos um papinho com ela, à distância mesmo, e contamos tudo aqui:
Como você decidiu participar do Congresso Brasileiro de Dança Moderna?
Luiza – Participei devido à indicação da professora de dança da escola em que eu dançava e trabalhava, Leila Laborne. Ela estava como assistente do III Congresso e divulgou o evento para todos na escola. Além disso, ela e minha professora, Adriana Campello, me encorajaram diretamente a participar.
Qual era sua experiência anterior com dança e, especificamente, a moderna?
Luiza – Nunca havia tido nenhum contato com a dança moderna antes do Congresso. Minha formação era em ballet clássico, o qual eu faço desde os 3 anos. Praticava também outras técnicas como jazz, neoclássico e sapateado.
O que achou da primeira experiência de ter ido estudar em Nova York?
Luiza – Foram dias inesquecíveis, nos aspectos profissional e pessoal. Tive a oportunidade de fazer aulas e entrar em contato com grandes nomes do mundo da dança, assistir a espetáculos nos melhores teatros do mundo, enfim, estar envolta de arte por toda parte. Também conheci pessoas que hoje são muito importantes na minha vida, soube criar uma relação de respeito e desenvolvi independência através do convívio com pessoas que eu mal conhecia até então. Além disso, tive a chance de participar de uma audição para entrar na Alvin Ailey School e fui aceita.
Como está sendo estudar agora com mais profundidade?
Luiza – Uma grande oportunidade. Com essa experiência, pude perceber ainda mais a amplitude do mundo da dança e me apaixonar por novas técnicas.
O que você mais aprendeu depois disso tudo?
Luiza – Que as oportunidades podem surgir onde e quando menos se espera. Hoje tenho mais do que certeza de que quero viver de dança.
Que conselho você daria para bailarinos que também sonham em estudar e dançar fora?
Luiza – Crie metas e tenha disciplina. Os desafios e as quedas surgirão, mas isso é parte do processo.
Agradecemos a Ana Luiza pela entrevista inspiradora!
E pra quem se interessou na experiência da Luiza e quiser vivenciar o mesmo, não deixe de participar do II Pêmio Dança Moderna, bastando se matricular no Congresso deste ano, ter presença nas cinco aulas e levar documento comprovando passaporte e visto norte-americano. Depois, é só dar seus 100% nos workshops e torcer pra ser selecionado! 🙂
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