Guilherme é louco por ballet, mas viu que deveria aprender e se aprofundar em outras técnicas de dança para se tornar um bailarino mais completo. Por isso, não teve dúvidas: se inscreveu no III Congresso de Dança Moderna, no ano passado, participou de todas as aulas de moderno, mesmo nunca tendo feito antes, e ainda se candidatou à bolsa de estudos que levava pra estudar dança em Nova York.
Tal ousadia, dedicação e talento não resultou em outra coisa: levou o prêmio na categoria Martha Graham e teve o privilégio de ir pra Nova York estudar por um mês na Martha Graham School of Contemporary Dance, com tudo pago!
Depois dessa experiência incrível, Guilherme conta um pouco mais sobre esses momentos de dança, oportunidades e aprendizados:
Como você soube do Congresso?
Eu soube do Congresso através de uma pesquisa online. Fui à procura de cursos de dança pelo Brasil e foi quando descobri o site do Congresso de Dança Moderna.
Por que resolveu se candidatar ao prêmio, e mais especificamente, através da técnica de Graham?
Na verdade, eu me inscrevi em todos os cursos – Graham, Limón, Horton e Música para Bailarino – e participei de todas as palestras. Quis aproveitar tudo o que o Congresso tinha a oferecer, e assim me inscrevi ao Prêmio também. Eu não havia tido nenhuma experiência prévia com dança moderna, e foi um grande privilégio poder ter o primeiro contato com uma fonte tão confiável. Tudo o que aprendi sobre dança moderna foi no Congresso ou através dele. O único problema é que até hoje não consigo responder qual a técnica que eu mais amei. Rs…
O que achou de fazer aulas direto da fonte, em Nova York? Estar em Nova York já é uma loucura. Fazer aulas da técnica de Martha Graham na “casa” da própria foi inspirador e realmente emocionante. Infelizmente, morar em Nova York é muito caro para mim, de outra forma não voltaria tão cedo.
Como você acha que essa experiência contribuiu para sua formação como bailarino?
Eu jamais imaginava que era possível e capaz de estar fora do Brasil fazendo minha maior paixão: dançar. Esta experiência contribuiu para muitas coisas, mas acima de tudo para eu perceber que estou trilhando o caminho certo, e que todo meu esforço e dedicação até agora têm sido válido. Estou longe de ser um bailarino profissional, mas, hoje, mais do que disposto a batalhar muito por isso.
O que você diria pra quem sonha com oportunidades na carreira de bailarino?
Vá atrás! Nunca fique parado. As oportunidades existem independentemente de onde você esteja. E quando encontrá-la, agarre-a, persista e dê o seu melhor possível. Nunca desista! Sua hora pode chegar quando você menos espera.
Qual o grande benefício que você vê em experiências como o Congresso para sua futura carreira?
Todo novo conhecimento agrega para seu corpo e para a maneira como este se move – sua dança. Infelizmente, o lugar onde estou no momento não me permite explorar a dança moderna como eu gostaria, mas é claro, em minha mente e em meu corpo, que depois do Congresso e de todas estas experiências, minha dança se modificou. Meu corpo se move de outra maneira, que, pra mim, é melhor. Este foi o maior benefício de todos.
Ficou interessado em ter a mesma experiência? Basta se matricular no Congresso deste ano, e se inscrever pra concorrer ao II prêmio Dança Moderna.
Lembrando que pra garantir a participação, é necessária a presença nas cinco aulas, e levar documento comprovando passaporte e visto americano. Entra aqui no site 😉
Tags:entrevista, premio dança moderna, tecnica de graham
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