Quem é que não gosta de balançar e dançar, deixando a energia fluir? Hoje vamos falar de um estilo de dança moderna que lida fundamentalmente com o peso do corpo e a respiração como base para o movimento. O nome Limón pode até não ser muito conhecido entre bailarinos, mas seus movimentos com certeza já foram experimentados em coreografias contemporâneas.
Diferentemente de outras técnicas de moderno como Graham e Horton, Limón nao é considerada uma técnica codificada, mas sim um estilo. Ou seja, suas aulas diferem de professor para professor, que pode agregar outros elementos em suas coreografias, como o método de Laban, por exemplo.
Tá bom, entendi, agora quais os movimentos característicos de Limón? A “técnica” de Limón se caracteriza por:
- Usar gravidade e peso nos seus movimentos, através do balanço e da prática de rebote → como uma bola de gude, que vai lá embaixo, e depois recupera e sobe
- Explorar o uso da respiração e seu efeito sobre os movimentos
- Isolar diferentes partes do corpo
- Muitos gestos – Limón trabalha muito com as mãos. Suas coreografias têm muitos gestos
- Sempre tentar manter a naturalidade e organicidade nos movimentos
O pai da “técnica”
José Limón, quem nomeia, teve influência na sua experiência com a arte, a música, a história do México e no contato com precursores da dança moderna como Doris Humphrey e Charles Weidman, para a criação do seu estilo.
Quem já fez aulas sabe como é gostoso e revigorante praticar os exercícios propostos, como de balanço e respiração aprendidos nas classes de Limón, principalmente com um professor que veio direto da fonte, como é no caso do Congresso. 😉
E aí, que tal, Limón?!
Para saber mais sobre as aulas de Limón do Congresso, veja aqui.
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